Discutir governança corporativa, na atualidade, é aspecto fundamental para empresas e organizações que buscam qualidade de gestão, atração de investidores, retenção de talentos e assertividade institucional. 

Mas não é só isso. Posto que ao falarmos sobre a última sigla do conceito ESG (environmental, social and governance), precisamos entender que ela também assegura a longevidade dos negócios, desenvolve vantagem competitiva e aumenta a utilização eficiente de capital. 

Dessa forma, em um cenário onde ações sustentáveis pautam análises de riscos e de decisões de investimentos, a governança corporativa foi exponenciada para atender aos interesses de stakeholders e de sistemas organizacionais. 

Logo, transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade, são os principais pilares de uma estrutura que preza por integração, gerenciamento de oportunidades e contenção de crises. 

Bases essas constituídas por diagnósticos, estudos e estratégias que norteiam as tomadas de resolução. Em vista disso, entende-se governança corporativa como a confluência entre práticas e princípios que nutrem valores e sistematizam objetivos comuns.

Objetivos que, no ambiente de negócios, não se atém, exclusivamente, à contínua busca por lucros e ganhos financeiros. Todavia, mediante ao diálogo, a articulação de padrões e visões, a isonomia e clareza, a diversidade entre gênero e raça, a proteção de dados e ao cumprimento da legislação brasileira.

Também é válido salientar que, neste âmbito, a comunicação assume papel preponderante. Porque atua na demarcação de funções, aprimora a apresentação de conteúdos, verifica controles internos e externos, e aperfeiçoa o ordenamento operacional. 

Consequentemente, a governança corporativa é beneficiada com a elevação das revisões de processos — o que otimiza o relacionamento trabalhista, ambiental e social —, traz conformidade com as regras de compliance e reduz fraudes de negócios. 

Em resumo, diante dos atuais desafios, em que a avaliação das práticas empresariais são reiteradas, a governança, como critério de valores sustentáveis, reacende a eficácia da ética, confiança e integridade.